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[+18] No século 17 islandeses confeccionavam calças usando a pele de um amigo morto para atrair fortuna


A divisão de classes no século 17 era completamente extrema, o que acabou gerando inúmero conflitos ao longo da história, principalmente na Europa.

Na Islândia, não era diferente. Os camponeses sofriam muito para conseguir sobreviver na região, precisando pagar tributos caros e lidar com as adversidades naturais. Foi com o objetivo de superar tais dificuldades que dois amigos resolveram criar um ritual de magia negra para tentar melhorar de vida.

Dois amigos fizeram um ‘pacto macabro’ para quando um deles falecessem, para ajudar o outro a melhorar de vida. Quando o primeiro faleceu, o amigo resolveu utilizar a pele da parte posterior do corpo do cadáver para confeccionar uma calça, chamada de Nábrók (necropants), que ele usaria constantemente.

Quando vivos, a dupla se interessava por conceitos de feitiçaria, e achavam que ao realizarem tal feito, poderia deixar o sobrevivente rico. Isso porque a Nábrók, segundo suas ideias, tinha o poder de atrair grande quantidade de dinheiro ao que a estivesse vestindo.

Existe uma réplica da Nábrók exposta no Museu de Feitiçaria e Bruxaria Islandesa, localizado em Hólmavík. Porém, não se sabe, historicamente, se realmente elas foram realmente utilizadas por pessoas, seguindo o macabro ritual.


Tal acordo entre dois amigos teria sido replicado constantemente, por várias pessoas, tendo a permissão para desenterrar o corpo do amigo e confeccionar a vestimenta. Mas, apenas isso não era o suficiente. Para completar o ritual, era necessário furtar uma moeda de uma viúva que fosse extremamente pobre, durante dias de festas ou simbólicos, como Natal, Páscoa ou Finados.

Depois de furtar a moeda, ela precisaria ser colocada no escroto da vestimenta feita com a pele, junto com o Nábrókarstafur (um símbolo rúnico mostrado na imagem), um antigo símbolo rúnico, para que o saco escrotal estivesse sempre recheado de dinheiro. A magia seria ilimitada, ou seja, a calça poderia ser usada até o fim da vida para que a fartura fosse constante.